RESILIÊNCIA NA AMAZÔNIA BRASILEIRA: POR UMA POLÍTICA E SISTEMA DE EDUCAÇÃO PARA POPULAÇÕES TRADICIONAIS EXTRATIVISTAS
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A Amazônia brasileira é caracterizada por sua riqueza biológica, sociocultural e pelos serviços ecossistêmicos às populações vivas do planeta. No contemporâneo, crescem pressões e ameaças aos seus sistemas ecológicos, especialmente com o avanço da pecuária e da agricultura intensiva na região — o que modela um cenário futuro de incertezas, com potenciais impactos globais. Se as tendências se mantiverem, a transformação da Amazônia numa savana é uma possibilidade real. Diante dessas crescentes pressões contemporâneas — econômica, cultural e política —, a manutenção da resiliência das populações tradicionais locais é um grande desafio. Essa é uma chave estratégica nesse cenário arriscado. Importa que o governo federal do Brasil, governos estaduais, organizações da sociedade civil, governos estrangeiros e demais interessados unam-se num esforço conjunto de médio prazo, escutando as vozes que emergem dessas populações e constituindo com elas um processo de reciprocidade com fins de ampliar as suas capacidades de resiliência. Nesse sentido, a escola e os sistemas educativos são um importante instrumento para intervenções que desejem efeitos duradouros e efetivos. Aqui, recomenda-se a concepção, a modelagem e a implantação de um sistema de educação diferenciado para populações tradicionais extrativistas que vivem em Unidades de Conservação da Natureza no Brasil (com foco na Amazônia brasileira), com vistas a alavancar o desenvolvimento local com resiliência — a partir das ontologias, epistemologias e demais elementos constituintes dessas territorialidades tradicionais.
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- Journal article: 2789-8040 (ISSN)