Published July 30, 2022 | Version v1
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EPIDEMIOLOGIA MOLECULAR DO HIV-1 SUBTIPO C NO BRASIL: UMA REVISÃO DA LITERATURA.

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE), SERVIDOR DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFPE, PESQUISADOR DO EUROPEAN VIRUS BIOINFORMATICS CENTER IN GERMANY, DOCENTE DA FACULDADE PERNAMBUCANA DE SAÚDE - INSTITUTO DE MEDICINA INTEGRAL PROFESSOR FERNANDO FIGUEIRA (IMIP),
  • 2. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (UFPE), PESQUISADORA DO SETOR DE VIROLOGIA DO LABORATÓRIO DE IMUNOPAOLOGIA KEIZO ASSAMI (LIKA/UFPE)

Description

Devido à grande variabilidade genética do HIV-1, distinta dispersão de subtipos nos continentes e da importância dos estudos de caracterização genética do vírus para implementação de estratégias de saúde, o presente estudo consiste em uma revisão da literatura sobre o HIV-1 subtipo C no Brasil.  O estudo foi realizado no período de junho a dezembro de 2020, através de consultas às bases de dados Pubmed e Scientific Electronic Library Online (Scielo). Os artigos científicos foram selecionados através dos seguintes descritores: HIV-1, epidemiologia molecular, resistência antirretroviral. Utilizaram-se artigos na língua inglesa, portuguesa e espanhola. Após a revisão de literatura, foi observado que o Subtipo C foi identificado primeiro na África do Sul e Etiópia, sendo considerado o subtipo o mais prevalente no mundo e na região Sul do Brasil, no qual é responsável por aproximadamente metade das infecções globais. Nesse contexto, diversos fatores estão relacionados com a enorme variabilidade genética do HIV-1, como ausência de atividade de correção da enzima transcriptase reversa viral, grande produção diária de novas partículas virais e consequente infecção de muitas células T CD4+. Essa diversidade pode acarretar diferentes propriedades biológicas entre as variantes virais, como diferenças na adaptação evolutiva, na taxa de mutações, na aquisição de droga-resistência e no tropismo celular. Dessa forma, os estudos sobre evolução do HIV-1 são de fundamental importância para a caracterização genética e consequente avaliação de resistência antirretroviral, fitness replicativo, padrão de transmissão, recombinação intersubtipo e caracterização clínica e epidemiológica, sendo estudos essenciais no conhecimento da dinâmica molecular e epidemiológica do vírus, assim como para o combate à pandemia do HIV/aids.

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