PREVALÊNCIA E GRAU DE SEVERIDADE DA DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR EM DOCENTES DE UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA DE ENSINO SUPERIOR
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A articulação temporomandibular (ATM) é a única articulação móvel do crânio. É considerada a mais complexa do corpo humano e está associada a séries de funções na qual inclui deglutição, mastigação e fonação, por meio do equilíbrio das estruturas ligamentares, anatômicas e musculares que servem para proteção, sustentação e mobilidade articular. A disfunção temporomandibular (DTM) é definido por um grupo de disfunções que acometem a ATM, os músculos mastigatórios e estruturas adjacentes. Diante disso, os docentes universitários estão predispostos ao desenvolvimento de DTM por se tratar de profissionais que se enquadra em uma categoria profissional, na qual a voz é considerada um dos principais instrumentos de trabalho e, portanto, está predisposto a desenvolver alterações vocais e no sistema estomatognático. Assim DTM, está presente entre as queixas de professores. Trata-se de uma pesquisa de campo, transversal, observacional de abordagem quantitativa. A pesquisa em questão foi realizada no Instituto de Educação Superior Raimundo Sá localizado na cidade de Picos-PI. A população abordada para o presente estudo ocorreu de forma não probabilística e de modo intencional do pesquisador. Foram selecionados a participar um número (N) de 73 professores que lecionam no ano letivo de 2022, segundo os dados liberados pela coordenação geral da instituição. O tamanho amostral foi calculado para amostra finita, de forma que o (n) apresentou uma margem de erro de 5%, nível de confiança de 95% e proporção (p) de 50%. Foram convidados a participar da pesquisa 40 professores do Instituto de Educação Superior Raimundo Sá da cidade de Picos (PI), porém realizaram todas as etapas da pesquisa apenas 28 professores. O presente estudo foi realizado com 28 professores de ambos os sexos, durante os meses de abril e maio de 2022, no qual foi apresentado um termo de consentimento para assinarem, demonstrando assim confiança na pesquisa e se colocando à disposição para participarem da mesma. Dentre os participantes avaliados observou-se que o perfil sociodemográfico que a maioria era do sexo feminino totalizando 52,6% (n= 15) e apenas 47,4% (n= 13) eram do sexo masculino. Quanto a Classificação do grau de DTM constatou-se que a maioria apresentou DTM moderada em 39,28% (n= 11), seguido de DTM leve de 32,14% (n= 9), DTM grave de 14,29% (n= 4) e ausência de DTM em 14,29% (n= 4). Referente ao sexo observou-se que o sexo feminino obteve maior prevalência de DTM em 56% e o sexo masculino apenas de 44%. Referente a idade, observou-se uma faixa etária entre 35-44 anos. Através da análise dos questionários aplicados aos docentes, foi possível verificar a prevalência de professores com DTM, uma patologia que atinge diretamente sua qualidade de vida, a maioria classificada como DTM moderada seguida de leve. O sexo feminino apresentou maior incidência que o masculino. Dessa forma, o estudo tornar-se relevante pelo delineamento de achados, que podem promover ações de prevenção e promoção de saúde de professores universitários, gerando melhora do bem-estar pessoal, favorecendo o exercício da profissão sem limitações.
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