A Mesa de Santo Estêvão de Samil: Um Legado da Proto-História e Romano ou Medieval/Moderno?
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No conceito que nos interessa para este estudo, podemos definir sincretismo como um difuso edifício cultural, que mistura o legado proto-histórico e romano, agregado pelo barro cristão. Tem sido à sombra desta herança histórica, muito heterogénea, que etnólogos e antropólogos vêm amparando os seus estudos sobre as festas solsticiais do início do Inverno na Terra Fria Transmontana. Este texto rompe com esta explicação tradicional da Mesa de Santo Estêvão de Samil, filiando-a na actividade do antigo conselho medieval da paróquia – o conjunto dos homees boos. Esta assembleia, dirigida pela aristocracia da lavoura, governou a freguesia desde a sua fundação, no século XII, até à extinção deste órgão, sete centúrias mais tarde, quando foi substituído pela Junta da Paróquia, no contexto da reforma administrativa do liberalismo oitocentista.
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Revista Memória Rural,4,138-145.pdf
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