Da Caverna de Platão ao Cavern Club
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Neste texto, esboçamos em linhas gerais o que pode ser chamado cinema de massa como um “médium-de-reflexão” (Reflexionsmedium), conceito-chave no livro de Walter Benjamin sobre o romantismo alemão. Esse conceito articulado ao de arte cinematográfica esboçado no ensaio da reprodução técnica da obra de arte aproxima, numa dialética de extremos, diretores como Serguei Eisenstein e Steven Spielberg. O conceito de arte cinematográfica, adotado pelo filósofo alemão, empurra a análise fílmica para novas fronteiras além do denominado filme de arte e filme comercial. A obra de arte tecnicamente reproduzida no âmbito da Academia tem se limitado ao circuito literário e presa a uma falsa ideia de um excessivo otimismo de Benjamin quanto à tecnologia e em particular às técnicas narrativas cinematográficas. Benjamin no campo do cinema dialoga tanto com Krakauer, Eisenstein, Godard, Lynch, Cronenberg, Spielberg, James Cameron ou Jacques Rancière. Esse diálogo é certamente insólito, mas não impossível no trânsito com o cinema conservador ou cinema comercial tratados nessa exposição como sinônimos Em tempos de catástrofe, a Arte e o Kitsch se acumulam no mesmo campo ou torre de ruínas.
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- Issued
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2025