UCRÂNIA E INTEROPERABILIDADE COMO DEFESA DE LONGO PRAZO.
Creators
- 1. IDN - Instituto de Defesa Nacional
- 2. InterAgency Institute
Description
Desde a invasão do território ucraniano pela Rússia em fevereiro de 2022, um debate importante sobre a potencial inclusão da Ucrânia tanto na NATO como na União Europeia (UE) emergiu face aos potenciais desdobramentos de tais adesões. Diferentes em natureza, a adesão da Ucrânia à UE e à NATO está no centro da avaliação se a sua inclusão melhora a capacidade de defesa dos regimes e participantes já em ambos sistema ou se figuraria como um aumento do risco de alastramento do risco e, portanto, da guerra. Em causa estão os limites que apresentam os acordos anteriores entre a Ucrânia e Rússia e sob mediação internacional que não impediram a ampliação dos interesses de incorporação territorial da Ucrânia pelos Russos cuja campanha está baseada no argumento de que as relações da Ucrânia com o Ocidente reforçaram as ameaças à Rússia ao longo dos anos.
Tal configuração política é marcada sobretudo pelo distanciamento entre países do Leste Europeu antes satélites e sua progressiva busca por autonomia política e econômica. Por outro lado, a configuração de sua adesão ao regime europeu ou à NATO como uma aliança militar configuraria um passo de vinculação para os países membros desses regimes que estariam diretamente associados à responsabilidade de defender a Ucrânia. Pesa, portanto, a decisão de ampliar o escopo da responsabilidade que promoveria uma vinculação imediata de reação para a qual os países-membros não se veem absolutamente preparados, quer pela resistência de vinculação, quer pelas capacidades envolvidas.
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- ISSN
- 2789-8040