Published June 19, 2022 | Version v1
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"Por uma vida não-racista": elementos do racismo de Estado na biopolítica de Michel Foucault, em diálogo com G. Agamben e A. Mbembe

  • 1. Doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS); professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
  • 2. Doutorando em Direito pela Universidade de Lisboa e Mestre em Direitos Humanos pela UFPE.
  • 3. Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e professor da Secretaria do Estado de Educação de Alagoas (SEDUC-AL).

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RESUMO

 

O racismo é um tema que ganha cada vez mais destaque no debate filosófico contemporâneo. Essa tarefa assumida pela filosofia vem se dedicando a investigar e especular a respeito dos elementos dos quais o racismo se nutre e com isso tem desempenhado um papel singular em nosso tempo, principalmente no que concerne à superação desses preconceitos. Um dos autores que possibilitou compreender o racismo a partir de seu caráter epistemológico foi Michel Foucault, ao notar que o racismo sobrepõe o caráter biológico do ser humano. Com base nisso, dialogando com Giorgio Agamben e Achille Mbembe, este artigo analisa como o filósofo francês compreende o “racismo de Estado” como desenvolvimento do biopoder. Para tanto, a) analisaremos os conceitos de biopoder e biopolítica e b) como tais conceitos se fundamentam na forma vida politicamente exposta para c) analisar uma forma de como o racismo se nutre; e d) à guisa de conclusão, defenderemos que por esse ponto de vista seria possível levar uma vida não-racista ao recusar o poder. Essa hipótese se apoia na asserção foucaultiana que “é preciso recusar o poder”.

 

Palavras-chave: biopolítica – biopoder – racismo – racismo de estado – vida

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Por uma vida não-racista” elementos do racismo de Estado na biopolítica de Michel Foucault, em diálogo com G. Agamben e A. Mbembe Sandro Marcio e João.pdf

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Issued
2022-06-19
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