Low poly e pixel art: Estéticas nostálgicas nos jogos digitais

Neste artigo discutimos a escolha da estética de low poly e pixel art, característicos da quinta e sexta geração de consoles (Playstation 1, 2 e Nintendo 64), feita por produtores independentes nos seus novos jogos ou empresas originais em formato de remake, mesmo quando há acesso a ferramentas e técnicas atuais, nas quais essas escolhas aparecem como dimensão poética e também na ausência da limitação técnica. Defendemos que essas escolhas seguem um caminho semelhante a uma parte da produção de arte contemporânea, onde os artistas utilizam uma ampla gama de técnicas e ferramentas que nem sempre são as mais avançadas para atingir expectativas estéticas anteriores ao seu contexto. Em ambos os casos (jogos independentes e arte contemporânea) observamos um retorno às estéticas dos anos 80, 90 e 2000 e através dessas produções discutimos sobre esse processo criativo dos jogos digitais e da arte a partir da nostalgia.