ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO MANEJO DO HELMET NO TRATAMENTO DA COVID-19

RESUMO 

A Covid-19 é uma doença viral, causada pelo novo coronavírus e foi descrita pela primeira vez  na cidade de Wuhan, na China, em dezembro de 2019. A pneumonia decorrente da doença vem causando diversas vítimas pelo mundo todo. A doença faz com que alguns pacientes progridam  para um quadro de insuficiência respiratória aguda hipoxêmica (IRAH) e, posteriormente, para  síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2), necessitando de suporte ventilatório. Um  dos grandes aliados no tratamento desses pacientes acometidos pela Covid-19 está sendo o helmet, um capacete de material plástico e transparente que é fixado no pescoço e possui uma  vedação que impede a passagem do ar para o exterior, proporcionando maior segurança para  pacientes e profissionais. Este, associado à pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP), o  helmet demonstrou uma redução significativa das taxas de intubações e internações nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Em particular, os enfermeiros têm um papel importante  no cuidado desses pacientes críticos. O objetivo deste estudo foi compreender a relação risco 

benefício do uso de capacete helmet em pacientes com Covid-19, bem como o papel do enfermeiro no manuseio deste dispositivo. Após análise da literatura, pode-se concluir que os  capacetes oferecem benefícios, na medida em que os pacientes aceitam o tratamento como  sendo capazes de se alimentar por via oral. Além disso, o uso do helmet reduz a claustrofobia e  é mais bem aceito do que a máscara de Ventilação Não-Invasiva (VNI), pois reduz a quantidade  de aerossolização no ambiente e melhora a oxigenação. O posicionamento do paciente durante  a terapia com o Capacete de Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (H-CPAP) também é um fator importante a se considerar, visto que a posição prona e tripé mostraram-se eficazes na  melhora da hipoxemia, porém em alguns casos, houve dificuldade na pronação.