Corpo – Dispositivo
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Description
Corpo-dispositivo é uma reflexão que pretende discutir as experiências apreendidas pelo corpo a partir das tensões e atritos criados pela vivência espacial da cidade, com vistas a construir narrativas cartográficas acerca das consequências do avanço tecnológico que atravessa o cotidiano. A discussão transitará entre três linhas de análises: a primeira, apoia-se no trabalho de Giselle Beiguelman, a partir de seu debate sobre o cenário urbano pós-Covid 19, a segunda, apropria-se do conceito de habitar atópico discutido por Máximo Di Felice e a última, alinha-se às pautas apresentadas por André Lemos, relativas à cidade informacional. O referido arco propositivo, auxiliará o exame da proposta Corpo-Dispositivo, performance que usufrui da atmosfera presente na região Central do Rio de Janeiro para explorar o conceito de expansão do corpo aplicado a ação performática considerando em particular: i) as vivências produzidas no corpo a partir dos atravessamentos firmados com essa paisagem, ii) o comportamento do corpo pautados nas dinâmicas digitais, adicionada à sua materialidade física-corpórea e por fim, iii) a potência dos dispositivos utilizados e seus efeitos de imersão e apreensão do ambiente compreendendo os aspectos sinestésicos que alteram as percepções espaciais. Diante de tal premissa, busca-se compreender quais as possibilidades de apreensão espacial, que podem ou não, reduzir ou ampliar a ação e a percepção do corpo social, em sua relação com a geografia do tecido urbano. Há ainda o interesse de questionar como se estabelecem os domínios do regime dos dispositivos tecnológicos aos quais a sociedade na contemporaneidade tem atrelado os seus hábitos cotidianos.
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GT 7 - Melanie Martins Barroso.pdf
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