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Published June 22, 2023 | Version v1
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SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO EM ALAGOAS NO PERÍODO DE 2017 A 2022

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Introdução: O câncer de colo de útero é um dos mais prevalentes na população feminina e monitorar seu perfil epidemiológico é fundamental para o desenvolvimento de estratégias para seu controle nesta população. Objetivos: Analisar, através do exame citopatológico, a situação epidemiológica do câncer de colo de útero em Alagoas, no período de 2017 a 2022. Metodologia: Estudo epidemiológico de natureza descritiva, realizado por meio da busca eletrônica das informações referentes aos resultados dos exames citopatológicos registrados no Sistema de Informação do Câncer (SISCAN), registrados no DATASUS. Para a análise, considerou-se as seguintes variáveis: faixa etária, escolaridade, histórico de realização do exame e o resultado do exame citopatológico. Resultados: Foi possível verificar o registro total de 900.360 exames citopatológicos do colo de útero realizados durante o período de 2017 a 2022, sendo em 2020 o menor quantitativo, com apenas 10,53%, e 2022 o maior, com 21,36%. Entre 2017 a 2022, foram detectados 1,89% de exames alteradosSobre a realização prévia da citologia do colo, 76% das mulheres declararam já terem feito o exame anteriormente, ao mesmo tempo que 14% afirmaram não ter feito. No que concerne ao periódico para a realização do exame citopatológico, a maioria das mulheres realizaram dentro do período preconizado pelo Ministério da Saúde. Referente a escolaridade e incidência de câncer de colo de útero pela faixa etária, observou-se falha no preenchimento das fichas e na alimentação do sistema, porém, aos achados, observou-se que dentre as alterações benignas, destaca-se a inflamação, principalmente entre os 20 a 29 anos de idade, totalizando 79,17% dos casos. Em relação às alterações atípicas, observou-se um súbito aumento nos índices de carcinoma epidermóide invasor na faixa etária de 50 a 64 anos, totalizando um percentual de 40,74%. Já no que se diz respeito à escolaridade, em 99,99% das consultas a escolaridade foi ignorada. Considerações finais: Em Alagoas, no período estudado, identificou-se um crescimento exponencial na adesão ao rastreamento do câncer de colo de útero, mostrando a importância das ações educativas como meio de informar e incentivar as mulheres a realizarem o exame.

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SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO EM ALAGOAS NO PERÍODO DE 2017 A 2022. – ISSN 1678-0817 Qualis B2.pdf