ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE SÍFILIS CONGÊNITA NO NORDESTE BRASILEIRO
Description
Com este estudo, objetivou-se analisar o perfil epidemiológico da sífilis congênita no nordeste brasileiro entre os anos de 2017 a 2021, comparando com o estado do Piauí. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo, utilizando dados de domínio público, com levantamento a partir do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil e do Departamento de HIV/AIDS, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Observou-se um decréscimo dos casos ao longo de 2017 a 2021. Essa patologia foi mais comumente diagnosticada em filhos de mães pardas que se encontravam na faixa etária de 20 a 39 anos, cursaram o ensino fundamental incompleto, realizaram o pré-natal e receberam o diagnóstico de sífilis gestacional durante esse momento. Tendo em vista a terapêutica, o esquema de tratamento materno foi considerado preponderantemente inadequado. Os parceiros, em sua grande maioria, não realizaram o tratamento. Os bebês com sífilis congênita, pertenciam geralmente à raça parda e, dos casos notificados, 7,01% evoluíram para óbito. Os dados evidenciam que esta doença configura-se, ainda, como um grave problema de saúde pública no nordeste brasileiro e no estado piauiense, apesar da diminuição do número de casos nos últimos anos, demandando, portanto, ações governamentais de saúde efetivas para combatê-la.
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ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE SÍFILIS CONGÊNITA NO NORDESTE BRASILEIRO - ISSN 1678-0817 Qualis B2.pdf
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