Tecnologia e responsabilidade socioambiental são os principais desafios das cadeias de suprimentos

As cadeias de suprimentos desempenharam papel fundamental durante o período crítico da pandemia da Covid-19, garantiram a entrega de insumos para a fabricação das vacinas e de testes em tempo reduzidos. No entanto, registrou-se aumento das reclamações pela morosidade ou não entrega das mercadorias adquiridas via internet. Atrasos nas entregas dos produtos e serviços, nos pontos físicos, ou nos canais digitais, podem comprometer a imagem da empresa. Para reduzir os atrasos e viabilizar os processos, várias empresas de logística recorreram a tecnologia (inteligência artificial, ciência de dados, entre outras) para solucionar problemas recorrentes, principalmente envolvendo fornecedores com atrasos na entrega de matérias-primas. Até 2025, os novos aplicativos de gerenciamento da cadeia de suprimentos devem ser desenvolvidos baseados em tecnologia de ponta, objetivando reduzir as interrupções que ocasionam morosidade nos fluxos operacionais. Não basta declarar a adesão aos princípios de ESG (Governança, Ambiental e Social), é importante colocar em prática, ações que sejam percebidas pelos consumidores. Além disso, é fundamental que os fornecedores 
e demais parceiros de negócios estejam alinhados aos mesmos princípios éticos. Fabricar produtos que não resulte em descarte de resíduos industriais na natureza, bem como extrair o mínimo possível de novas matérias-primas, é estar de fato comprometido com as boas práticas socioambientais previstas nos princípios ESG. A logística reversa possibilita a reutilização de resíduos como matéria-prima nos processos produtivos, 
reduzindo de forma sustentável o descarte de materiais sólidos em aterros, a emissão de carbono e a extração 
de novos recursos naturais. A presente pesquisa deste paper utilizou a metodologia de revisão bibliográfica 
com abordagem qualitativa.