Published April 13, 2023 | Version v1
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IMPLICAÇÕES DA TOMA CRÓNICA DA FINASTERIDE PARA A ALOPÉCIA ANDROGENÉTICA NO CARCINOMA DA PRÓSTATA

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Introdução: A finasteride é um inibidor da enzima (5-alfa-reductase tipo 2) que sustenta a conversão da testosterona em dihidrotestosterona. A dihidrotestosterona é o androgénio com maior afinidade para os recetores prostáticos e dos folículos capilares. A finasteride, prescrita na dose de 1mg/dia, tem efeitos clínicos comprovados no tratamento da alopécia androgenética masculina – alopécia induzida por androgénios em indivíduos geneticamente predispostos. Não obstante, é sabido que o uso crónico deste fármaco na dose de 5 mg/dia na hiperplasia benigna da próstata tem implicações importantes no diagnóstico e na fisiopatologia do carcinoma da próstata: com a sua toma regular, o valor sérico do marcador tumoral específico da próstata, PSA, é reduzido até 50% do seu valor real; por outro lado, estudos realizados evidenciaram um possível efeito quimiopreventivo no carcinoma da próstata.

Objetivos: Pretende-se inferir se a diminuição verificada no PSA ocorre também com a toma da finasteride na dose de 1 mg/dia e até que ponto esta situação poderá comportar um atraso no diagnóstico do carcinoma da próstata, bem como se o possível efeito quimiopreventivo relatado na dose utilizada na hiperplasia benigna da próstata se observa identicamente com a dose utilizada na alopécia androgenética.

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IMPLICAÇÕES DA TOMA CRÓNICA DA FINASTERIDE PARA A ALOPÉCIA ANDROGENÉTICA NO CARCINOMA DA PRÓSTATA – ISSN 1678-0817 Qualis B2.pdf