A LINGUA PORTUGUESA COMO PRECURSORA NA EDUCAÇÃO INOVADORA EM COMUNIDADES INDIGENAS

A linguagem é essencial para a formulação de uma educação mais alicerçada numa aprendizagem significativa. O estudo aqui integra a relação que alunos indígenas das escolas indígenas do município de Japurá-AM têm com a Língua Portuguesa. Como objetivo foi analisar de quais maneiras a língua portuguesa se torna precursora, na educação indígena, como meio de inovação e atualização, tomando como base os documentos norteadores expressados na BNCC e RCA e o olhar da proposição do ensino de língua portuguesa para educação no Amazonas. Com uma perspectiva de caraterização exploratória trazendo a abordagem metodológica de natureza qualitativa para destacar o papel da educação pela Língua Portuguesa como instrumento de mudanças e potencialidades na educação indígena. A abordagem aplicada se justifica pela técnica de coleta, análise e interpretação dos dados colhidos de maneira sistemática por aplicação de questionário contendo 12 perguntas estruturadas e semiestruturadas. A iniciativa é traçar um perfil do sujeito e promover ações objetivas e discursivas, aplicadas a 10 professores atuantes em escolas indígenas no estado de Amazonas. Adicional aos questionários foi executada uma revisão de literatura, o para embasamento teórico e amparo por uma análise documental na expectativa de promover reflexões sobre documentos normativos curriculares como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Referencial Curricular Amazonense (RCA). Como respostas refletem as inúmeras dificuldades no que se refere ao ensino de Língua Portuguesa nas unidades escolares indígenas com problemáticas conhecidas e que persistem na sua proliferação. A fusão de informações e a determinação de uma característica linguística mãe, onde certos alunos qualificam a Língua Portuguesa como sua língua materna ou primeira língua, o que destaca dificuldades para visibilizar certos entraves na prática e no discurso de alunos e professores sobre os caminhos requeridos pela educação no formato mais conciliador e inclusivo.