ABORDAGENS DAS ALTERAÇÕES PSICOSSOCIAIS EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA – UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Creators
- 1. Discente do curso de Medicina da Universidade Federal do Maranhão
- 2. Docente do curso de Medicina da Universidade Federal do Maranhão
Description
Resumo:
Introdução: A prevalência da incontinência urinária (IU) é tamanha que foi considerada fisiológica do envelhecimento, tornando-se comumente preterida no tratamento clínico e tema de pouco interesse para pesquisas, especialmente correlacionando-a com a qualidade de vida. Objetivo: Correlacionar os tratamentos da síndrome urinária com a qualidade de vida e outros fatores sociais em mulheres. Metodologia: Revisão de literatura integrativa. Utilizada plataforma eletrônica PubMed com os descritores “urinary incontinence” AND “psychology”, obtendo 3703 artigos. Houve os seguintes filtros com os respectivos resultados: artigos completos e de livre acesso (672), ensaios clínicos (96), últimos 5 anos (41); restrito ao sexo feminino (35) e Medline (32). 5 artigos entraram em critério de exclusão, assim, a amostra final compreendeu 27 artigos. Resultados e Discussão: Houve surgimento de inovadores tratamentos para a incontinência urinária, principalmente após ter sido considerada uma síndrome geriátrica. Porém, muitas das pesquisas e terapêuticas não correlacionam os resultados com a qualidade de vida e outros fatores sociais. Somente em 2015, com o surgimento do primeiro instrumento avaliativo que abrangesse tais valores, foi possível mensurá-los. Desde então, os fatores evidentes dessa correlação são vergonha, baixa avaliação da saúde, isolamento social, depressão, estresse, baixa produção, alteração de sono e da qualidade da saúde sexual, suscetibilidade a quedas, fraturas e até a morte. Conclusão: Há alta prevalência de incontinência urinária, especialmente em mulheres e idosos. Apesar do grande avanço no tratamento e o reconhecimento da IU com a perda da qualidade de vida geral, sua mensuração ainda é considerada um desafio, carecendo de muitos estudos no tema.
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- Is published in
- Journal article: 1677-3527 (ISSN)