AVALIAÇÃO DA DOR EM PACIENTES IDOSOS COM COMPROMETIMENTO COGNITIVO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Resumo:

Introdução: O envelhecimento é um acontecimento inerente ao ser humano e traz consigo diversas alterações fisiológicas e também a presença de patologias mais comuns a essa idade. Dentre essas alterações, podem ocorrer alterações na cognição, como o comprometimento cognitivo que pode afetar a funcionalidade e a percepção do paciente em alguns aspectos. Nesse sentido, a dor se apresenta como um sintoma subjetivo em que há certa dificuldade para se obter um relato tão preciso, Essa dificuldade pode ser ainda maior em pacientes com certo comprometimento cognitivo, o que torna o uso das escalas de mensuração da dor importantes para uma precisão maior. Objetivo: Analisar as peculiaridades da avaliação da dor no paciente idoso com algum grau de comprometimento cognitivo. Metodologia: Trata-se de um revisão integrativa realizada nas bases de dados SciELO, PubMed e Google Acadêmico. Os descritores utilizados para busca foram: avaliação AND dor AND idosos AND pacientes geriátricos, demência AND comprometimento cognitivo. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, um total de 10 artigos tornaram-se elegíveis para a revisão. Resultados: Os estudos relatam que não há correlação direta entre a idade e a avaliação da dor. No entanto, o comprometimento cognitivo costuma ser um obstáculo para a sensibilidade dolorosa e sua qualificação. Assim, as escalas de avaliação da dor se mostraram ótimos instrumentos para contornar essas dificuldades e realizar uma avaliação minuciosa e eficaz. Considerações finais: Concluiu-se que o diagnóstico e a avaliação da dor em idosos com comprometimento cognitivo é dificultada devido às limitações dos pacientes em conseguir graduar a dor e, por isso, se faz necessária a utilização de recursos que contribuam para a melhor avaliação do quadro.