A LÍNGUA QUE FALAMOS NÃO É A LÍNGUA QUE ESCREVEMOS: O QUE A ESCOLA TEM FEITO?
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Resumo
Este trabalho não tem a intenção de fazer o professor mudar a sua prática, não radicalmente, mesmo porque cada escola, cada região onde a escola se localiza tem as suas especificidades e cada professor tem as suas escolhas, mas levá-los a uma reflexão sobre o ensino de língua materna não somente centrado na norma culta, mas, e principalmente, o como as regras desta norma devem ser apresentadas ao aluno, utilizando-se do repertório linguístico e social dele, mostrando-lhe como sua língua é importante para adquirir o conhecimento das variantes de prestígio. Tem sim, a intenção de pensar as diferenças entre a norma culta e a fala do aluno, distante das normas impostas pela Gramática prescritiva, mas dotadas das mesmas regras comuns a qualquer língua. Com isso, é possível perceber que a discrepância entre o que a escola ensina e o que o aluno sabe, são fatores extralinguísticos como a realidade sociocultural das famílias de origem dos alunos. Assim, o ensino deve ser centrado no aprendizado efetivo do uso que o aluno faz e fará desses conhecimentos para além da escola, uma vez que todos esses saberes pretendidos pela escola devam servir para todas as situações da vida do aluno.
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v.2, n.7, 2022-123-132.pdf
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