Os Afetodomésticos
Contributors
Supervisor:
- 1. Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha - Instituto Politécnico de Leiria
Description
A presente dissertação tenta fazer eco da investigação encetada com a frequência do Mestrado em Artes Plásticas. Tem como ponto de partida o desenvolvimento das “palavras chave” para tentar encontrar nelas um fundamento para o trabalho desenvolvido. Determinou-se que, enquanto Arte que vive da relação do Habitante com a Peça, esta não pode estar dependente da relação institucional que se estabelece entre Espetador e Artefacto exposto num contexto museológico: houve por isso necessidade de intervir sobre elementos da Casa, que compõem nesta um Lar, de modo a que o Objeto Artístico obtido não estivesse apenas dependente do seu caráter expositivo. Aposta-se por isso numa relação direta e pessoal entre Espetador/Proprietário e Objeto Artístico, em que esta interfere intencionalmente no seu dia a dia, suscitando a reflexão e a memória. Em consequência disto, as referências artísticas que marcaram a prática são enunciadas de acordo com a sua influência na pesquisa daquilo que pode ser o encontro da arte contemporânea no contexto doméstico, com tudo o que este tem de efémero ou vulnerável na contemporaneidade.
This dissertation reflects the research that started during the Visual Arts Master. It begins exploring the key words’ meaning, in order to find in a basis for the further developed work. It’s stated that Art, which is based upon its relation with the dweller, can’t be dependent of the institutional relation that is established between spectator and artifact (exposed in a museological context): in consequence, it was felt the need to artistically intervene in the households artifacts (the elements that transform one’s house into a home) so that the Artistic Object wasn’t dependent on its display, but rather in the establishment of a personal relation between Spectator/Owner and Art, where it interferes intentionally on his everyday life, raising both memories and though. Moreover, the artistic references that influenced one’s practice are enumerated according to its influence on the research on what is contemporary art in the domestic context (which is nowadays both ephemeral and vulnerable).
Notes
Files
MAP_dissertação_2020-11-28_LIVRO.pdf
Files
(13.3 MB)
Name | Size | Download all |
---|---|---|
md5:d91b80481f5a1124ff2babe1f3cb0ee0
|
7.5 MB | Preview Download |
md5:08b5814853d9fbc80687fba6bf7fe0bd
|
5.8 MB | Preview Download |
Additional details
References
- Almeida, A. (2019). A Definição de Arte—O Essencial (1.a edição). Plátano Editora, S.A.
- Amos, T. (1998). Spark Lyrics. https://www.azlyrics.com/lyrics/toriamos/spark.html
- Anderson, F. (2013, Setembro). 'From the Freud Museum', Susan Hiller, 1991–6. From the Freud Museum. https://www.tate.org.uk/art/artworks/hiller-from-the-freud-museum-t07438
- Ballard, J. G. (2019). Arranha-céus (2.a edição). Elsinore.
- Baudelaire. (2002). O Pintor da Vida Moderna (T. Cruz, Trad.; 2.a). Vega; limitada.
- Bell, K. (2013). The artist's house: From workplace to artwork. Sternberg Press.
- Biography. (2003). [Portfolio]. http://www.barbarakruger.com/. http://www.barbarakruger.com/biography.shtml
- Branzi, A., Branzi, N., & Evans, H. (Eds.). (1987). Domestic animals: The neoprimitive style. Thames and Hudson.
- Coelho, A. P. (2011, Setembro 28). Os objectos de Brízio estão vivos. PÚBLICO. https://www.publico.pt/2011/09/28/jornal/os-objectos-de-brizio-estao-vivos-23076779
- Coetzee, J. M. (2013). A Infância de Jesus. Publicações Dom Quixote.
- Confissão (oração). (2019). Em Wikipédia, a enciclopédia livre. https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Confiss%C3%A3o_(ora%C3%A7%C3%A3o)&oldid=54227866
- Cultural, I. I. (sem data). Ready-made. Enciclopédia Itaú Cultural. Obtido 19 de Dezembro de 2019, de http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo5370/ready-made
- Dressing the part | ruthless people | the dedicated follower of fashion. (2016, Agosto). [Blog]. Fashionfollower. https://fashionfollower.com/dressing-the-part-ruthless-people/
- Fitoussi, B. (1993). Objets affectifs: Le nouveau design de la table. Hazan.
- Freeman, J. (1986). Abstraction. Em Spiritual in Art: Abstract Painting, 1890-1985 (first ed, p. 367). Abbeville Press.
- Freud, S. (2010). História de uma neurose infantil («o homem dos lobos»): Além do princípio do prazer e outros textos (P. C. de Souza, Trad.). Companhia das Letras.
- Gell, A. (1996). Vogel's Net: Traps as Artworks and Artworks as Traps. Journal of Material Culture, 1(1), 15–38. https://doi.org/10.1177/135918359600100102
- Houellebecq, M. (2018). A possibilidade de uma ilha (1.a edição). Penguin Random House. Howard, J. (2015). J. Bertrand Editora.
- Kirshenblatt-Gimblett, B. (1998). Destination culture: Tourism, museums, and heritage. University of California Press.
- Koenig, J. (2013). The Dictionary of Obscure Sorrows—Monachopsis [Blog]. The Dictionary of Obscure Sorrows. https://www.dictionaryofobscuresorrows.com/post/36505968156/monachopsis
- Kosuth, J. (1991). Art after philosophy and after: Collected writings, 1966 - 1990 (G. Guercio, Ed.). MIT Press.
- Lange-Berndt, P., Allthorpe-Guyton, M., Amato, J. A., Balkin, A., Barad, K., Barnett, P., & Lopes, A. A. B. de S. (2015). Materiality.
- Lau, W. (2012, Outubro 3). Reading Between the Lines for a Church Made of Metal. Architect. https://www.architectmagazine.com/technology/detail/reading-between-the-lines-for-a-church-made-of-metal_o
- Le Quément, P., Geffray, S., & Bracht, G. (2019). Design between the lines. Merrell Publishers.
- Machado, A. (2012). Campos de Castilla. Rilke.
- Manaia, J. (2019). Op art: Origens, enquadramento e os seus fenómenos da perceção visual. Convergências - Revista de Investigação e Ensino Das Artes , VOL XII (24). http://convergencias.esart.ipcb.pt/?p=article&id=357
- Mbembe, A. (2017). Políticas da Inimizade (1.a edição). Antígona.
- Mota Ribeiro, A. (2009, Abril). José Pedro Croft. anabelamotaribeiro. http://anabelamotaribeiro.pt/11508.html
- Mourão, C. (2010). Pelas sombras [Documentário].
- Munari, B. (2015). Artista e designer (M. L. Jacquinet, Trad.). Edições 70.
- Op Art. (2015, Outubro 25). Historia das Artes. https://www.historiadasartes.com/nomundo/arte-seculo-20/op-art/
- Sam Taylor-Wood: Bram Stokers Chair (2005). (2012, Dezembro 19). Joe Blogs. https://wharferj.wordpress.com/2012/12/19/sam-taylor-wood-bram-stokers-chair-2005/
- Sardo, D. (2013). Ambiência e participação: Notas em torno do papel do espectador. Em Arte & Utopia (Centro de História da Arte e Investigação Artística da Universidade de Évora, p. 34 a 42).
- Smithson, R., & Flam, J. D. (1996). Robert Smithson, the collected writings. University of California Press.
- Sproccati, S. (2002). Guia de história da arte. Presença.
- Stoichiţă, V. I. (2016). Breve história da sombra (R. P. Cabral, Trad.). KKYM.
- Taylor, M. K. (2018). Xennials: A microgeneration in the workplace. Industrial and Commercial Training, 50(3), 136–147. https://doi.org/10.1108/ICT-08-2017-0065
- Truisms (Jenny Holzer). (2019). Em Wikipedia. https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Truisms_(Jenny_Holzer)&oldid=888746841
- Ukena, O. (2019). CHER, CHAIR, SHARE (HELLO JOSEPH) [Portfolio]. Ole Ukena. http://www.oleukena.com/portfolio/cher-chair-share-hello-joseph/
- What Does Easter egg Mean? (sem data). Obtido 27 de Março de 2020, de https://www.dictionary.com/e/pop-culture/easter-egg/
- Wheatley, B. (2016, Fevereiro 9). HIGH-RISE - Official Trailer. https://www.youtube.com/watch?v=LKPghZ5cc_E
- WHO'S BEHIND THIS. (2019). We're Not Really Strangers. https://www.werenotreallystrangers.com/pages/about-us