DETERMINAÇÃO DE UMIDADE E CINZAS DE ÓLEOS DE COCO: LACUNAS EXISTENTES NA TABELA BRASILEIRA DE COMPOSIÇÃO DE ALIMENTOS, LEGISLAÇÕES E LITERATURA

O óleo de coco é um alimento funcional bastante consumido no Brasil, na qual sua qualidade é mensurada por parâmetros oficialmente padronizados, como a densidade, índice de acidez, ácido láurico, índice de iodo e índice de saponificação; enquanto outros carecem de mais pesquisas para uma possível padronização, a exemplo da umidade e conteúdo mineral (cinzas). Esta escassez de dados limita e dificulta a avaliação da qualidade deste óleo, pois umidade e cinzas são parâmetros mais simples e baratos de serem analisados, além de serem análises que podem ser combinadas, incinerando o resíduo obtido na determinação de umidade. Logo, objetivou-se avaliar a umidade e o conteúdo de cinzas em amostras de óleo de coco comerciais, almejando contribuir para futuras pesquisas e padronização destes parâmetros, em especial, pela Tabela Brasileira de composição de alimentos (TACO) e legislações vigentes. Foram adquiridos óleos de coco de quatro marcas (A, B, C, D) comercializadas oeste da Bahia. A análise de umidade foi determinada com uso de estufa sem circulação de ar . As cinzas foram mensuradas utilizando mufla. Os dados obtidos sofreram tratamento estatístico descritivo por meio do software Excel®, calculando-se a média aritmética e desvio padrão. O óleo de coco da Marca D apresentou os menores conteúdos de umidade e cinzas. Em suma, a padronização desses parâmetros é de grande importância, pois além de serem análises mais baratas e simples em comparação aos outros parâmetros que qualificam o óleo de coco, reduziria a lacuna existente na literatura, TACO e legislações vigentes para este produto, o que minimizaria possíveis fraudes por parte das indústrias.