Published August 24, 2017 | Version v1
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INICIATIVA E CRIATIVIDADE DO DEFICIENTE INTELECTUAL PRÉ E PÓS AULAS DE PSICOMOTRICIDADE RELACIONAL NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

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INTRODUÇÃO: A Psicomotricidade Relacional (PR) é uma prática de natureza educativa sobre o processo de desenvolvimento cognitivo, psicomotor e sócio emocional, na medida em que estão diretamente vinculados a fatores psicoafetivos, que permite que os conflitos relacionais sejam expressados, superando-os por meio do brincar, do jogo simbólico sem culpabilidade. Criado por Lapierre e Aucouturier na França, na década de setenta, a PR através do jogo simbólico é de suma relevância para um bom desenvolvimento da imaginação e da criatividade, habilidades vivenciadas comumente nas vivências lúdicas. A escola no atendimento à pessoa com deficiência intelectual tem papel fundamental de proporcionar atividades que possibilitem o enriquecimento nas suas capacidades físicas, cognitivas, emocionais, resgatando o lúdico e o encanto do aluno nas aulas de educação física. OBJETIVO: Descrever a iniciativa e criatividade dos alunos com deficiência intelectual pré e pós aulas de Psicomotricidade Relacional na Educação Física Escolar. MÉTODOS: Realizou-se um estudo de caso descritivo com três (3) alunos do sexo masculino com deficiência intelectual, discentes da Escola Municipal Professora Terezinha Paulino de Lima. A pesquisa é de natureza aplicada, com tratamento de dados qualitativos e quantitativos. Foi utilizado um questionário que avaliou a iniciativa e criatividade pré e pós um programa de intervenção com oito (8) aulas de Educação Física Escolar pautadas na ação do brincar espontâneo da PR. O questionário foi respondido pelas mães/responsáveis, pela professora de Educação Física e pela professora da sala de recursos multifuncionais, com respostas no estilo de escala Likert. A análise do questionário realizou-se através do Laboratório de Estatística Aplicada utilizando a estatística descritiva com pacote de dados “ggplot2”. Está pesquisa realizou-se após aprovação do Comitê de Ética, com a seguinte numeração de protocolo CAAE: 53305216.7.0000.5537. RESULTADOS: Observou-se evolução na iniciativa para as atividades diárias dos alunos com deficiência intelectual, que inicialmente foram avaliados pelos pais e professores com os seguintes descritores: “nenhum pouco” (n = 3), “um pouco” (n = 3) e “bastante” (n = 2), observando melhora nesses critérios após a intervenção passando para: “demais” (n = 4), “bastante” (n = 3), e “nem um pouco” (n = 1). Para a variável criatividade em solucionar problemas, observou-se que os alunos com deficiência intelectual inicialmente foram avaliados com: “nenhum pouco” (n = 5), “um pouco” (n = 2), e “bastante” (n = 1), também apresentando melhora após as aulas de PR, “um pouco” (n = 1), “um pouco” (n = 4), e “demais” (n = 3) para o critério da criatividade de solucionar problemas, após prática da PR pode-se dizer que houve um favorecimento positivo para os alunos com deficiência intelectual nas aulas de educação física. CONCLUSÃO: Conclui-se que os alunos com deficiência intelectual, ao realizarem a prática educativa da PR nas aulas de educação física, tiveram uma melhora no desenvolvimento, tanto na iniciativa para as atividades diárias, como na criatividade para solucionar problemas. Comparando-se os dados pré e pós intervenção com o questionário aplicado, demonstrou-se a contribuição da PR nas aulas de educação física para estas habilidades cognitivas.

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