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Published September 1, 2018 | Version v1
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Sinopse das Plantas Parasitas do Parque Nacional do Catimbau (PARNA Catimbau), Pernambuco, Brasil: dados preliminares

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Plantas parasitas são aquelas que se nutrem através do haustório, órgão responsável pela conexão com a hospedeira. Essas plantas são classificadas em hemiparasitas e holoparasitas. Elas também são divididas, baseado no órgão de conexão com a hospedeira, em parasitas de raiz, caule e também endoparasitas. Os inventários florísticos e/ou estudos taxonômicos voltados às plantas com esse modo de vida são poucos e direcionados as “ervas-de-passarinho” ou revisões de algumas famílias que possuem esse modo de vida. Desta maneira este trabalho apresenta uma sinopse preliminar das parasitas registradas para o PARNA Catimbau. Caminhadas exploratórias mensais na área de estudo foram feitas no período entre 2017 e 2018 para coleta de material botânico. As amostras coletadas foram tratadas segundo às técnicas usuais em taxonomia vegetal. Exsicatas provenientes do herbário UFP foram consultadas para coleta de informações pertinentes ao estudo. Até o momento no PARNA Catimbau foram registrados 11 táxons incluídos em 8 famílias e 9 gêneros. As famílias mais representativas foram Loranthaceae (3 spp.) e Santalaceae (2 spp.), as demais famílias, Apodanthaceae, Balanophoraceae, Convolvulaceae, Krameriaceae, Lauraceae e Olacaceae com apenas uma espécie. As famílias mais representativas aqui encontradas correspondem às principais famílias em número de espécies de parasitas. Os gêneros com maior número de espécies foram Phoradendron (Santalaceae) e Struthathus (Loranthaceae), com duas espécies cada. A maioria das espécies são hemiparasitas de caule e raiz. Entre as holoparasitas, foi encontrado um raro caso de endoparasitismo de Pilostyles blanchetti (Apondanthaceae) em indivíduos de Bauhinia acuruana (Fabaceae). As espécies cuscuta globosa (Convolvulaceae) e Cassytha filiformis (Lauraceae) se apresentam com o hábito trepador. De modo geral as parasitas são plantas que apresenta carência de informação para todos os domínios fitogeográficos do Brasil, sendo este trabalho um dos primeiros estudos florísticos e taxonômico realizado com esse modo de vida e o primeiro para o ambiente de Caatinga.

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