Arte e educação com os cotidianos: mil artes de desarticular crises e com elas germinar poéticas

As pesquisas na Educação com os cotidianos são movimentos constantes para a abertura, imprevisibilidade, rede e negociação. É uma pesquisa migrante, híbrida: mil artes de fazer/dizer ‘práticasteorias’, com ética, estética e política. Conversamos com as artes (personagens conceituais), dentro e fora da escola; criamos outras possibilidades de produção de dados, outras formas de se relacionar com essas redes que formamos e que nos formam. Narramos a vida e ‘literaturizamos’ a ciência, na inventividade cotidiana. Esta é uma pesquisa entre torrentes de calmarias e crises, ao lidar com os temas emergentes aos quais os currículos oficiais tentam deles se esquivar, incessantemente ao ignorá-los. As narrativas visuais e sonoras são ‘espaçostempos’ de fabricar mecanismos de resistências às sociedades das crises como postura ‘epistemetodológica’. Fazer circular nossas pesquisas em diálogo com as artes e tecnologias se torna urgente e necessário para criar, recriar, resistir e (re)existir com poéticas tecidas em redes.