Desenvolvimento regional no Brasil no século XXI

Com Desenvolvimento regional no Brasil no século XXI, Fernando Cézar de Macedo entrega ao público um texto de referência obrigatória para quem – pesquisador/a, docente ou estudante, de graduação ou pós-graduação – se ocupa da/com a economia brasileira contemporânea, tenta entender a geografia econômica de uma formação social semiperiférica e, sobretudo, milita no campo do “regional” no Brasil atual.
E quem é Fernando Cézar de Macedo? O autor deste opúsculo é um dos mais prolíficos economistas brasileiros que se movem nesse campo do “regional”. Graduado em Ciências Econômicas e com mestrado em Economia pela Universidade Federal do Espírito Santo, Fernando de Macedo obteve seu doutorado em Economia Aplicada, junto ao Instituto de Economia, da Universidade Estadual de Campinas. Já professor do IE/UNICAMP, ele obteve a livre-docência, no ano de 2010, em Economia Brasileira, na área de Política Econômica e Desenvolvimento Regional. Grande parte de suas atividades de pesquisa fluem pelo Grupo de Estudos sobre Transformações Econômicas e Territoriais (GETETE), que coordena. Embora transite com desenvoltura por subáreas da economia como desenvolvimento econômico, desenvolvimento urbano e regional, economia brasileira e economia capixaba, o ponto de encontro está na Economia Regional e Urbana. É desnecessário lembrar de todos os livros, capítulos de livros e artigos em periódicos que já publicou até aqui. Necessário mesmo é enfatizar sua atuação nos debates sobre desenvolvimento regional no Brasil – como nesta oportunidade em que traz à luz sua mais recente obra.
E quanto à obra, propriamente, de que trata? Ao abrir-se suas páginas e perscrutar-se seu conteúdo, o/a leitor/a deparar-se-á com uma original e ousada proposta de interpretação do processo recente de organização socioespacial do Brasil, a partir de uma bem-sucedida aproximação da Economia com a Geografia e a História. Embora pretender sintetizar em poucas linhas o que se encontrará nos oito capítulos do livro seja uma tarefa inglória, percebe-se que se está diante de uma formidável tentativa de desvelar os movimentos subjacentes ao desenvolvimento regional brasileiro nas duas primeiras décadas do séc. XXI.