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O presente trabalho buscou compreender as razões que informam as discussões em torno da transição automática nas classes iniciais dos ciclos de aprendizagem (1ª, 3ª e 5ª) do Ensino Primário. A transição automática constituiu uma inovação no Sistema de Educação e Ensino, desde 2004. Foi introduzida no âmbito da segunda reforma educativa, valendo-se da abordagem construtivista que defende a avaliação ao serviço da aprendizagem, realizável, mediante diversificação de procedimentos metodológicos promotoras de práticas educativas inclusivas e contextualizadas. Outro factor não menos importante foi o surgimento de ciclos de aprendizagem no Ensino Primário alargado, até a 6ª classe. Porém, contrariamente à essa perspectiva teórica que objectiva a aprendizagem significativa, integral e inclusiva em sala de aula, a realidade empírica captada através de relatos, vivências, consulta documental e bibliográfica, aponta para práticas avaliativas predominantemente marginais ao processo de ensino-aprendizagem, com recurso aos testes. Com efeito, explorou-se analiticamente prováveis factores explicativos da dissonância entre a perspectiva teórica e as dinâmicas dos contextos educativos, em torno da avaliação, cujas conclusões preliminares apontam às questões de ordem técnica e metodológica como principais condicionantes da incorporação prática de tais procedimentos metodológicos que impactariam essa inovação, no processo de ensino-aprendizagem.
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