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Rede Governança Brasil (RGB); Comitê De Governança Em Saúde
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Este estudo propõe um diagnóstico das 116 macrorregiões de saúde do país, a partir da atenção primária. Foram selecionados 33 indicadores, agrupados, por meio de análise fatorial/de clusters, em 4 dimensões: Socioeconômica, Estrutura, Ações e Serviços da APS e Indícios de Resolutividade da APS.</p>\n\n<p>Considerando a classificação acima/abaixo da mediana, para cada indicador, e a proporção de indicadores bem avaliados em cada dimensão, foram atribuídos scores de desempenho para as macrorregiões. Observou-se variabilidade considerável para todos os indicadores e dimensões de análise. Na classificação final, 20% das macrorregiões ficam na melhor faixa de desempenho; as demais estão igualmente divididas nas de pior desempenho e mediano.</p>\n\n<p>As 10 macrorregiões de pior desempenho estão nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte; as 10 de melhor desempenho, no Sudeste e Sul. Diferenças de perfil demográfico e socioeconômico sugerem níveis distintos de complexidade para operacionalizar espaços regionais. As macrorregiões do Norte e Nordeste apresentam os piores indicadores na dimensão ‘Socioeconômica’, trazendo desafios para estruturar redes resolutivas a partir da APS.</p>\n\n<p>Evidencia-se a importância de olhar para a estrutura da APS nas macrorregiões para estabelecer parâmetros mínimos de recursos físicos e humanos conforme a população atendida. Para ‘Ações e Serviços da APS’ e ‘Indícios sobre a Resolutividade da APS’, a maioria das macrorregiões está nas duas faixas inferiores de desempenho, nas 5 regiões do país, com lacunas no acompanhamento dos pacientes crônicos.</p>\n\n<p>O estudo assinalou a importância de: definir parâmetros mínimos de estrutura física e de recursos humanos para a APS e identificar macrorregiões que ensejam ações corretivas; validação de métricas para acompanhar e pactuar resultados nas macrorregiões, incluindo medidas de desfecho clínico; e realizar estudos de caso nas macrorregiões identificando experiências positivas e negativas.</p>", "language": "por", "title": "Propostas para o Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) : Reflex\u00f5es sobre a regionaliza\u00e7\u00e3o a partir da an\u00e1lise de indicadores selecionados para caracterizar a efetividade da Aten\u00e7\u00e3o Prim\u00e1ria \u00e0 Sa\u00fade (APS) nas Macrorregi\u00f5es de Sa\u00fade do Brasil", "license": { "id": "CC-BY-4.0" }, "journal": { "volume": "9", "issue": "1", "pages": "1-19", "title": "RGC - Revista De Governan\u00e7a Corporativa" }, "relations": { "version": [ { "count": 1, "index": 0, "parent": { "pid_type": "recid", "pid_value": "7239597" }, "is_last": true, "last_child": { "pid_type": "recid", "pid_value": "7239598" } } ] }, "access_right": "open", "references": [ "Passador, C. S. (2021). Mapa da Sa\u00fade P\u00fablica no Brasil: Regionaliza\u00e7\u00e3o e o Ranking de efici\u00eancia no Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) \u2013 Bras\u00edlia: Cadernos Enap, 78,91 p. Dispon\u00edvel em: <https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/6227/1/78_Claudia%20Passador_final_compressed.pdf>", "Mello, G. A., Pereira, A. P. C. M., Uchimura, L. Y.T., et al. (2017) O processo de regionaliza\u00e7\u00e3o do SUS: revis\u00e3o sistem\u00e1tica. Ci\u00eanc. sa\u00fade colet. 22 (4). https://doi.org/10.1590/1413-81232017224.26522016", "Rocha, R., Rache, B., Nunes, L. (2022) A Regionaliza\u00e7\u00e3o da Sa\u00fade no Brasil. Instituto de Estudos para Pol\u00edticas de Sa\u00fade. S\u00e3o Paulo \u2013 SP. 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