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Rede Governança Brasil (RGB); Comitê De Governança Em Saúde
{ "publisher": "Zenodo", "DOI": "10.5281/zenodo.7239598", "container_title": "RGC - Revista De Governan\u00e7a Corporativa", "language": "por", "title": "Propostas para o Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) : Reflex\u00f5es sobre a regionaliza\u00e7\u00e3o a partir da an\u00e1lise de indicadores selecionados para caracterizar a efetividade da Aten\u00e7\u00e3o Prim\u00e1ria \u00e0 Sa\u00fade (APS) nas Macrorregi\u00f5es de Sa\u00fade do Brasil", "issued": { "date-parts": [ [ 2022, 10, 21 ] ] }, "abstract": "<p>A organização regionalizada do SUS é complexa e não há informações organizadas sobre sua estrutura e resultados. Este estudo propõe um diagnóstico das 116 macrorregiões de saúde do país, a partir da atenção primária. Foram selecionados 33 indicadores, agrupados, por meio de análise fatorial/de clusters, em 4 dimensões: Socioeconômica, Estrutura, Ações e Serviços da APS e Indícios de Resolutividade da APS.</p>\n\n<p>Considerando a classificação acima/abaixo da mediana, para cada indicador, e a proporção de indicadores bem avaliados em cada dimensão, foram atribuídos scores de desempenho para as macrorregiões. Observou-se variabilidade considerável para todos os indicadores e dimensões de análise. Na classificação final, 20% das macrorregiões ficam na melhor faixa de desempenho; as demais estão igualmente divididas nas de pior desempenho e mediano.</p>\n\n<p>As 10 macrorregiões de pior desempenho estão nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte; as 10 de melhor desempenho, no Sudeste e Sul. Diferenças de perfil demográfico e socioeconômico sugerem níveis distintos de complexidade para operacionalizar espaços regionais. As macrorregiões do Norte e Nordeste apresentam os piores indicadores na dimensão ‘Socioeconômica’, trazendo desafios para estruturar redes resolutivas a partir da APS.</p>\n\n<p>Evidencia-se a importância de olhar para a estrutura da APS nas macrorregiões para estabelecer parâmetros mínimos de recursos físicos e humanos conforme a população atendida. Para ‘Ações e Serviços da APS’ e ‘Indícios sobre a Resolutividade da APS’, a maioria das macrorregiões está nas duas faixas inferiores de desempenho, nas 5 regiões do país, com lacunas no acompanhamento dos pacientes crônicos.</p>\n\n<p>O estudo assinalou a importância de: definir parâmetros mínimos de estrutura física e de recursos humanos para a APS e identificar macrorregiões que ensejam ações corretivas; validação de métricas para acompanhar e pactuar resultados nas macrorregiões, incluindo medidas de desfecho clínico; e realizar estudos de caso nas macrorregiões identificando experiências positivas e negativas.</p>", "author": [ { "family": "Rede Governan\u00e7a Brasil (RGB)" }, { "family": "Comit\u00ea De Governan\u00e7a Em Sa\u00fade" } ], "page": "1-19", "volume": "9", "note": "Rede Governan\u00e7a Brasil (RGB), & Comit\u00ea De Governan\u00e7a Em Sa\u00fade (RGB). (2022). Propostas para o Sistema \u00danico de Sa\u00fade (SUS) : Reflex\u00f5es sobre a regionaliza\u00e7\u00e3o a partir da an\u00e1lise de indicadores selecionados para caracterizar a efetividade da Aten\u00e7\u00e3o Prim\u00e1ria \u00e0 Sa\u00fade (APS) nas Macrorregi\u00f5es de Sa\u00fade do Brasil. RGC - Revista De Governan\u00e7a Corporativa, 9(1), e0129. https://doi.org/10.21434/IberoamericanJCG.v9i1.129", "type": "article-journal", "issue": "1", "id": "7239598" }
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