June 7, 2021 Book Open Access

John B. Kleba; Cristiano C. Cruz; Celso A. S. Alvear

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    <subfield code="a">1. Engenharia. 2. Tecnologia e sociedade. 3. Filosofia da tecnologia. 4.Redes de engenharia – Movimentos sociais.</subfield>
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    <subfield code="a">Engenharias e outras práticas técnicas engajadas</subfield>
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    <subfield code="a">&lt;p&gt;A ideia desta trilogia sobre &amp;quot;engenharia e outras pr&amp;aacute;ticas t&amp;eacute;cnicas engajadas&amp;quot; surge da nossa constata&amp;ccedil;&amp;atilde;o acerca da falta de publica&amp;ccedil;&amp;otilde;es na &amp;aacute;rea, juntamente com a imensa riqueza das experi&amp;ecirc;ncias e das quest&amp;otilde;es de pesquisa a serem exploradas nela. Nas duas &amp;uacute;ltimas d&amp;eacute;cadas, houve uma consider&amp;aacute;vel amplia&amp;ccedil;&amp;atilde;o na quantidade de movimentos, universidades, redes, organiza&amp;ccedil;&amp;otilde;es, iniciativas e cursos de engenharia atuando junto a comunidades carentes com vistas &amp;agrave; transforma&amp;ccedil;&amp;atilde;o social (contra injusti&amp;ccedil;as, desigualdade etc.), o que nos convida a repensar a rela&amp;ccedil;&amp;atilde;o entre tecnologia e sociedade.&lt;br&gt;
Chamamos esse movimento geral de &amp;quot;engenharia engajada&amp;quot;, que combina o ativismo de interven&amp;ccedil;&amp;otilde;es sociais concretas com mudan&amp;ccedil;as na forma&amp;ccedil;&amp;atilde;o em engenharia e nos projetos tecnol&amp;oacute;gicos. Essa discuss&amp;atilde;o est&amp;aacute; intimamente relacionada com a tradi&amp;ccedil;&amp;atilde;o cr&amp;iacute;tica dos estudos de Ci&amp;ecirc;ncia, Tecnologia e Sociedade (CTS) e a filosofia da tecnologia.&lt;br&gt;
Tendo come&amp;ccedil;ado como um projeto latino-americano, acabamos por incluir casos tamb&amp;eacute;m dos Estados Unidos, de modo a apreender uma maior diversidade do campo. Com isso, o projeto se tornou tril&amp;iacute;ngue e todos os cap&amp;iacute;tulos apresentam resumo em portugu&amp;ecirc;s, espanhol e ingl&amp;ecirc;s.&lt;br&gt;
Este primeiro volume da trilogia traz redes, organiza&amp;ccedil;&amp;otilde;es da sociedade civil e coletivos, sendo as/os autoras/es as/os pr&amp;oacute;prias/os protagonistas dessas iniciativas. No segundo volume, o foco &amp;eacute;&lt;br&gt;
10&lt;br&gt;
em programas acad&amp;ecirc;micos de forma&amp;ccedil;&amp;atilde;o-interven&amp;ccedil;&amp;atilde;o. O terceiro volume explora di&amp;aacute;logos interdisciplinares e descoloniais, assim como novas quest&amp;otilde;es que t&amp;ecirc;m emergido na &amp;aacute;rea.&lt;br&gt;
Para este primeiro volume, propusemos &amp;agrave;s/aos autoras/es um conjunto de quest&amp;otilde;es n&amp;atilde;o obrigat&amp;oacute;rias, que tinha a inten&amp;ccedil;&amp;atilde;o de possibilitar um di&amp;aacute;logo cr&amp;iacute;tico entre os diferentes cap&amp;iacute;tulos: qual tipo de transforma&amp;ccedil;&amp;atilde;o social e pol&amp;iacute;tica &amp;eacute; buscado? Qual &amp;eacute; o papel da tecnologia nas interven&amp;ccedil;&amp;otilde;es desenvolvidas? Quais metodologias e modos de participa&amp;ccedil;&amp;atilde;o s&amp;atilde;o adotados no trabalho com os grupos apoiados/parceiros? Quais pr&amp;aacute;ticas avaliativas s&amp;atilde;o usadas e o que elas mostram?&lt;br&gt;
Al&amp;eacute;m disso, buscamos um amplo leque de diversidades ao planejarmos este volume, incluindo os pa&amp;iacute;ses em que as iniciativas s&amp;atilde;o praticadas (Argentina, Brasil, Col&amp;ocirc;mbia e Estados Unidos), suas formas organizacionais (redes, organiza&amp;ccedil;&amp;otilde;es da sociedade civil, coletivos e n&amp;uacute;cleos de pesquisa), seus tamanhos (com milhares de membros ou bem pequenas, mas &amp;uacute;nicas), as &amp;aacute;reas profissionais a que elas se filiam (engenharia e arquitetura), os conjuntos de ideias que as embasam e suas &amp;aacute;reas de atua&amp;ccedil;&amp;atilde;o (Internet, habita&amp;ccedil;&amp;atilde;o, cria&amp;ccedil;&amp;otilde;es t&amp;eacute;cnicas de agricultoras/es familiares e muito mais).&lt;br&gt;
Por fim, esperamos que esta trilogia contribua para o avan&amp;ccedil;o do conhecimento em territ&amp;oacute;rios ainda desconhecidos, estimulando o debate e o di&amp;aacute;logo, e refor&amp;ccedil;ando nossa pesquisa engajada e nossas redes de interven&amp;ccedil;&amp;atilde;o sociot&amp;eacute;cnicas.&lt;br&gt;
In: C. Alvear; C. Cruz; J. Kleba (Org.) Engenharias e outras pr&amp;aacute;ticas t&amp;eacute;cnicas engajadas &amp;ndash; Vol 1: Redes e movimentos.&lt;br&gt;
Campina Grande: EDUEPB, 2021&lt;/p&gt;

&lt;p&gt;Publica&amp;ccedil;&amp;atilde;o EDUEPB dispon&amp;iacute;vel no site: http://&lt;a href="http://eduepb.uepb.edu.br/e-books/"&gt;eduepb.uepb.edu.br/e-books/&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;</subfield>
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